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viernes, 5 de noviembre de 2010

INGRID BETANCOURT




Em 2008, ao chegar em Cartagena, uma cidade linda e maravilhosa, perfeita para fazermos turismo, fomos "tragados" pela imagem de Ingrid Betancourt.
Nos portões da "ciudad amurallada", um cartaz gigante rogava a libertação de Ingrid, sequestrada desde 2002. A imagem contrastiva de duas fases de uma mesma mulher nos tocou fundo na alma: uma feliz e confiante; outra humilhada, desolada, triste, frágil.
Estavamos viajando a turismo, livres, felizes. Mas sentimos uma profunda revolta em pensar como pode existir tamanha covardia e crueldade no mundo, capaz de infringir toda essa dor aos reféns e familiares dos sequestrados pelos membros das Farc e outras organizações terroristas.
A partir deste momento, criou-se uma ligação difícil de explicar. Buscavamos todas as informações possíveis sobre essa frágil e forte mulher que sobrevivia anos de cativeiro cruel. Acompanhamos a libertação de Clara e de Lucho. Acompanhavamos as ações de Piedad Cordoba e Chávez, as brigas de Chávez e Uribe.
Em 2 de julho de 2008, em Caracas, ao sairmos de um almoço, Patricia e eu estavamos na rua principal de Las Mercedes quando ouvimos na rádio a grande e maravilhosa notícia da libertação de Ingrid e mais 14 reféns. Saímos direto para casa e acompanhamos durante os dias
seguintes todas as notícias transmitidas sobre esse resgate. Choramos junto com Ingrid vendo seu reencontro com a mãe e os filhos, ficamos impressionadas com a clareza e a força de suas falas.
Começamos a ler todos os livros que saíam dos ex-reféns das Farc: Clara, Lucho, os três amaricanos, mas faltava o principal: o de Ingrid. Esse livro saiu agora: "Ingrid Betancourt: não há silêncio que não temine".
O melhor de tudo, tive a oportunidade, graças a minha super amiga Patricia, que me avisou a tempo, de assistir a palestra e obter o autógrafo dela no meu exemplar.
Mais um momento de forte emoção. Uma mulher pequena, com aparência frágil, mas que passa um calor humano, uma paz, uma harmonia, que dá vontade de ficar escutando seu relato durante toda a noite.
Ela é uma vencedora e somos gratos por ter dividido com ela, de nossa maneira, essa vitória sobre a injustiça e a crueldade.