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martes, 10 de noviembre de 2009

Walter, um amigo do CARACASFELIZ, mandou esta crônica publicada no http://oglobo.com/pais/noblat. Se você se sente a única pessoa que não consegue dominar o espanhol, leia o texto que segue e encontre o seu consolo: existem muitos outros sofrendo do mesmo mal....
Crônicas
Enviado por Anamaria Rossi -
7.11.2009
14h05m

cartas de barcelona
Cuidado com a língua!
O portuñol é uma invenção tipicamente brasileira.
Damos um jeitinho aqui, uma acochambrada ali, fazemos uma pequena adaptación, se não der certo arriscamos um sinônimo – e vamos em frente.
Pagamos mico com a cara mais lavada do planeta! No fim dá tudo certo – ou quase.
Foi assim que cheguei aqui três meses atrás. Adaptando. Me enrolando nos ãos e ões, cometendo verdadeiros absurdos nas conjugações verbais, traduzindo literalmente as gírias brasileiras, hablando como uma primata. Em suma, fazendo todo mundo rir.
Não melhorei muito, confesso, embora depois de umas cañas a coisa flua melhor. Mas já tenho uma pequena coleção de dicas para compartilhar:
Nunca, jamais, em hipótese alguma entre numa loja para comprar durex e peça um durex.
O mínimo que pode acontecer é te perguntarem o tamanho, você responder “grande” e o sujeito detrás do balcão te olhar meio atravessado.
Se quiser evitar constrangimentos, peça uma cinta adhesiva. Caso contrário, corre o risco de sair da loja com um pacote de camisinhas tamanho GG.
Se tiver feito como eu e deixado para trás as roupas de inverno para não extrapolar o limite de bagagem, e, como eu, tiver o azar de os Correios brasileiros entrarem em greve quando sua amiga iria despachar a caixa com os casacos, nada que um moletom não resolva numa virada de tempo.
A questão é saber como pedir um moletom. Você pode tentar todas as adaptações imagináveis, mas não tem a mínima chance de acertar. Porque, habla en serio, faz algum sentido usar uma roupa chamada sudadera?
Vai passar apertado se precisar contratar um encanador. Turistas não têm esse problema, mas moradores têm.
Você descobre que os dicionários mentem. Pensa que vai encontrar algum cañero ou fontanero em Barcelona? Desista. Aqui só tem lampista. Dá para entender.
Escritório é oficina, oficina é taller, talher é cubierto. Cobertor não existe, compre uma manta, mas ela pode ser apenas um objeto decorativo. Aí você vai precisar comprar um edredom, que felizmente é edredón mesmo.
Mas ele vêm sem capa – e capa é funda. Funda nórdica! E cuidado para não confundir com fondo – que é fundo, em profundidade e em grana.
Equipamento é equipo, que também é time – faz sentido, não faz?
Longo é largo, largo é ancho, magro é flaco, fraco é débil. Força na peruca!
E nem tente ir ao peluquero sem saber explicar, na língua dele, o que você quer para a sua cabeleira.
Pedir um simples desfiado pode ser uma verdadeira tortura. Está lá no dicionário: desfiar = deshilar.
Mas diga isso ao peluquero! Aí toca tentar lembrar como se chama tesoura e, pior, descrever aquela tesoura cheia de falhas usada exatamente para... desfiar os cabelos. Arre égua!
Por falar em animais, não se assuste ao ser apresentado a uma cachorra do flamenco. Pode ser a bela cantora Rocio Márquez, apontada como líder da nova fornada de talentos no gênero.
Se quiser xingar o sujeito-cão diga perro, mas cuidado com a pronúncia. Se escorregar e disser puerro, ninguém vai se sentir ofendido – alho-poró não é palavrão, é?
Confusão mesmo você vai arrumar se soar como porro. Haja ginga brasileira para explicar que vai apertar mas não vai acender agora. Se o guarda não for com a sua cara você pode se transformar num presunto – presunto fumador de marihuana. “Suspeito, eu?”
O reino das comidas é uma loucura. Empanada é pastel, pastel é torta, culin pode ser docinho ou salgadinho, mas doce mesmo de encher a boca atende pelo nome de postre.
Farinha de rosca é pan rallado, e esqueça os anéis de lula à milanesa – só vai encontrar calamares rebozados, com farinha de trigo!
Isso sem falar nas palabras mayores... e nos 333 significados para o verbo echar. Imagine um. Adivinhou!
Mas não precisa ficar vermelho quando tiver que pagar uma propina. Todo mundo paga, é liberado. E vai pegar mal se você não pagar. O taxista não vai gostar, nem o garçom.
Nem se avexe quando um espanhol mais afoito passar por você e comentar: Pero que culo, chica! Ele está apenas elogiando seu derrière... Só não deixe que te mandem ir a tomar por el... Aí também já é demais!
Pena que ainda não comecei o curso de catalão. Aí sim que a coisa vai ficar mesmo divertida!
PS: Não desanime. Se ficar atrapado, abra o tragaluz e torça para a chuva não te pegar sem paraguas.

Anamaria Rossi é jornalista e acaba de desembarcar em Barcelona, onde pretende converter-se em cozinheira. Além dos cursos de Cocina e Pastelería, dedica-se a compartilhar suas descobertas na capital da Catalunya no blog Yo que sé? Uma aprendiz em Barcelona (HTTP://yoquesebarcelona.wordpress.com)

martes, 3 de noviembre de 2009

LA GORDA

LA GORDA é um reataurante de comida tradicional venezuelana, no qual podemos conhecer as comidas criollas a um custo muito razoável. A Família VEREA administra o restaurante há mais de 25 anos, o qual faz parte da tradição de El Hatillo.














Recomendamos el asado negro, el hervido de gallina, el pabellón e o suco papelón con limón. Nesta época, já podemos provar las hallacas, comida típica da tradição natalina venezuelana e que é uma delícia.






O RESTAURANTE LA GORDA fica em EL Hatillo, calle Santa Rosalía, fones 212-9637476